Eu entrei no banheiro e tranquei a porta. Sentei-me no vazo e esperei. Pude ouvir passos no sanitário ao lado e depois o barulho do xixi caindo na água que fica dentro da privada. Em seguida a descarga e as pisadas se distanciando de mim. Os gritos dos alunos aos poucos iam diminuindo. O intervalo chegava ao fim e todos se dirigiam às suas classes.
Pus as mãos debaixo do queixo e apoiei os cotovelos nas minhas pernas e continuei a esperar, até que eu não podia ouvir uma só voz nos corredores.
Todos estão nas salas e eu aqui matando aula.
Ouvi passos entrando no banheiro. Soltei o ar dos pulmões devagar.
Não acredito que vou mesmo fazer isso.
As pisadas ficavam mais altas. Era mais que um par de pés, eu tinha certeza.
Ainda dá tempo de desistir…
Vi o sapato azul do Caio pela brecha da porta. Logo o branco da nike de Igor ficou visível também. Então um deles deu três toques na madeira, como combinado. Ainda sentado na privada, estiquei meu braço e movi o trinco da porta, deixando-os entrar no sanitário.
– Levante e tire toda a roupa; Igor falou baixinho. Enquanto Caio nos trancava dentro do banheiro.
Assim eu fiz. Foi um pouco difícil me despir com os dois lá dentro, não que eu estivesse envergonhado, eram garotos como eu e tinham um corpo semelhante, mas o sanitário foi feito para acomodar uma pessoa, e não três.
Foi inevitável não se chocar com eles no processo.
– Os sapatos também, idiota – Disse Caio, baixinho.
– Sim, fique só de meias. E espero que sejam brancas – Igor sussurrou.
Ao me abaixar para desamarrar os cadarços, minha testa encostou na virilha de Caio. Estava quente e com um cheiro forte de pica. Enquanto meus dedos mexiam rapidamente embaixo, meus olhos fixaram-se lá e pude ver um voluminho se remexendo no tecido. Ele estava sem cueca.
– Muito bem – Igor sorriu com o canto da boca. – A partir de hoje você só usará meias brancas. Fica fofo em passivinhos como você.
Fiquei de pé novamente e os dois estavam olhando meu corpo, captando cada detalhe. Senti as bochechas esquentarem. Era a primeira vez que eu ficava totalmente nu na frente de alguém.
– Não é grande – Igor falou encarando minha rola, ainda mole. – Mas não importa, você não usará mais ela.
– Como assim? – Franzi o cenho.
– Nós vamos te fazer gozar pelo bumbum, viadinho – Caio sorriu.
– Olha só – voltei a atenção para Igor. – Você está proibido de ter pelos nas partes intimas e no suvaco, ok? Trate de depilar o saco quando chegar em casa. Quero ele bem liso.
– Certo. – Falei e assenti com a cabeça.
– Certo nada, sim senhor! – Ele me encarou. – Diga.
– Sim senhor – falei e ri. Estava gostando daquilo.
– Deixa a gente vê a bunda.
Então me virei de costas para eles e apoiei as mãos na parede. Mas Igor pediu para que eu a empinasse e abrisse para eles verem o buraquinho, então encostei a cabeça na parede, controlando o peso do corpo inclinado com ela, e abrindo minha bunda para eles.
– Boa, Fabricio, não tem pelos no anelzinho. – Igor comentou.
– Empina mais um pouco. – Era a voz de Caio.
Eu obedeci. Logo escutei o barulho de alguém chupando o dedo e então senti ele forçando meu cusinho. Em pouco tempo entrou todo. Soltei um suspiro.
– Caralho, como é quentinho. – disse Igor.
– Vou botar também. Caio chupou seu próprio dedo e começou a forçar minha entrada. Suas unhas estavam grandes e isso me machucou um pouco, e como reação, eu travei um pouco o cu, apertando o dedo do Igor dentro.
– Abre, porra. É só o dedo.
– Sua unha…
– Foda-se, relaxa.
Então relaxei um pouco as pregas e o indicador de Caio entrou.
– Ai…
– Caramba, é quente mesmo.
– Tá reclamando com nossos dedos, imagina quando for o pau. – Igor girou a mão dele, tentando levar o dedo pra mais fundo.
– No três a gente puxa, Igor. – Caio falou.
– Um… Dois…
Eles puxaram juntos no dois, sem eu esperar. Não evitei gemer um pouco. Meu cuzinho ficou piscando com a força e começou a arder pela velocidade.
– Safados! – falei um pouco irritado.
– Silêncio! Só fale quando a gente deixar – disse Caio.
– Se ajoelhe na posição que você está, de costas – Igor falou e eu obedeci.
Pelo canto do olho direito, vi que Igor se agachou atrás de mim e tirou um cordão do bolso de sua jeans escura. Então começou a unir meus braços e amarrá-lo. Não protestei. Caio se inclinou por cima dele e pôs um pano preto em meus olhos, e deu um nó atrás da minha cabeça.
– Consegue respirar? – ele perguntou. Eu apenas balancei a cabeça em sentido positivo. Ele deu mais outro nó.
Os dois voltaram para suas posições iniciais e Igor disse
:
– Pode virar de frente.
Quando eu o fiz, Caio sussurrou:
– Quantos dedos têm aqui?
– Não consigo ver. – Na verdade eu nem sabia que ele me mostrava a mão. Estava tudo escuro, o pano foi bem escolhido por ele.
– Ótimo. Nem vai tocar em nosso pau hoje também.
O som do zíper da calça de um deles sendo aberta ecoou e logo o mesmo som se repetiu. Uma mão se fechou em cima da minha cabeça e meu cabelo foi puxado, forçando-me a mover alguns centímetros para frente. O cheiro forte de rola invadiu meu nariz.
– Abre a boca e bote a língua pra fora – Caio falou, sua voz disputando com os suspiros. Percebi que ele tinha começado a se tocar.
Um membro quente foi colocado em cima da minha língua e logo outro ficou disputando lugar lá.
– Isso. Esfrega bem em baixo da cabeça. – Caio mandou.
Eu tentava fazer exatamente como ele queria, embora eu não soubesse qual daqueles era o pau dele. Sempre tive tesão mais nele do que no Igor, embora o segundo fosse o mais bonitinho da dupla.
A cabeça dele devia ser bem rosinha por ele ser galeguinho. Queria tanto poder ver, sempre imaginei o corpo dele nu e eu não podia acreditar que agora o mamava.
Mas o corpo de Caio… aquele sim era o dono das minhas punhetas diárias. Ele era o moreno mais sarado do curso de enfernagem.
– Vou arregaçar a cabeça agora. Tem um pouquinho de gala seca nos cantos por causa da minha ultima gozada. – Novamente Caio falou. – Quero que limpe ela com a ponta da língua e engula.
– Deixa eu ver?
– Ainda não mereceu. – Ele movimentou seu pau na ponta da minha língua em um lado e depois do outro. Senti se acumular algo azedo enquanto a rola deslizava. – Isso, viado. Agora fecha a boquinha e faça esse sebo desaparecer da sua língua.
Os dois safados punhetavam enquanto eu engolia. Não estava entendendo o silencio de Igor, apenas Caio parecia conduzir aquele oral. Será que ele estava sem tesão? Ou talvez fosse caladão mesmo durante o sexo?
Minha boca ficou com um gosto amargo misturado a salgado, não sei qual a predominância maior. Depois que engoli, abri a boca para que eles vissem.
– Bom garoto. Agora fica com ela toda arreganhada assim até a gente gozar.
– Não posso chupar vocês?
– Eu mandei você falar?
E foi isso. Eu não disse mais nada e eles também não por um longo tempo. O único som que era audível naquele banheiro era o de suas mãos movendo freneticamente o seus paus para frente e para trás, ficando mais rápido cada vez mais. Minha boca formava muita saliva aberta por tanto tempo daquela maneira, e eu engolia com dificuldade sem fechá-la, afinal recebi ordens para deixa-la aberta até que se aliviassem.
– Vai sair, Igor – Caio sussurrou entre gemidos.
– Eu também tô quase.
Então um jato quente foi arremessado contra a parte de cima da minha boca. Caio suspirou pesadamente em resposta. Em seguida veio o segundo jato, este golpeando meus dentes, e por fim o ultimo da gozada de Caio, menor que os anteriores, mas o que caiu exatamente em cima da minha língua, me permitindo sentir o sabor de Caio naquele dia.
Os movimentos de Caio foram reduzindo, porém os de Igor permaneciam velozes e depois de alguns segundos o galeguinho falou:
– Pega a cu-cueca dele pra mim.
O braço de Caio tocou na minha perna esquerda quando ele se abaixou pra pegar minha peça íntima que estava jogada no chão, assim como o resto da roupa.
– Ai, caralho! Porra! – Igor não era tão contido como Caio na hora de soltar a porra. – Que tesão desgraçado.
Fiquei esperando tomar aquela gozada na boca ou até mesmo na cara, mas nem uma gota caiu em mim. Ficar com a visão comprometida é horrível; o que ele tinha feito com seu tesão?
Ouvi os zíperes sendo fechados, depois um deles desamarrou o pano dos meus olhos, foi Igor. Ao vê-los novamente, fiquei triste ao perceber que não havia uma só parte do corpo despida. Estavam como vieram para a faculdade, enquanto eu totalmente exposto para eles de joelho no chão. As testas de ambos estavam húmidas, e em Caio o suor já descia próximo dos olhos castanhos.
– Muito bem, Fabricio. – Sorriu com deboche para mim. – Agora fecha a boquinha e engole a gala grossa que meu saco fabricou, vai. Só que olha nos meus olhos enquanto faz.
Assim eu fiz. Ao engolir, percebi que realmente o esperma e Caio era grosso, e bem ácido. Suas pupilas demostravam diversão misturada a êxtase enquanto eu engolia seu tesão. Abri a boca e mostrei ela sem nada.
– Bom garoto – Igor sorriu dizendo. – Escolhemos o melhor servo.
– Sim, vamos nos divertir muito ainda. – Caio confirmou.
Igor se inclinou para desamarrar minhas mãos e depois pegou minha cueca, que ele tinha colocado em cima da privada após se aliviar nela, e me entregou.
– Meu leite foi todo nela. Quero que você vista uma cueca gozada por outro cara. Isso me excita – A porra de Igor já fazia uma grande mancha em minha cueca branca. – E a partir de hoje você só virá para a faculdade com essa cueca, manchada por minha gala. Vai ficar usando ela por uma semana, entendeu?
Igor tinha uns fetishes completamente estranhos, mas eu não podia desagradá-lo, afinal ainda pretendia ver a rola causadora daquela gozada.
– Sim senhor, Igor. – eu disse.
*os nomes foram alterado para preservar a identidade
Conto maravilhoso!
O melhor conto que leio em muito tempo
muito interessante seus conteúdos gostei muito deles. Parabéns 🙂